terça-feira, 25 de junho de 2013

Salvai-me da autoajuda, amém!

Durante muitos anos critiquei com todas as minhas forças os livros de autoajuda. Por quê? Foram muitos os motivos: preconceito, vergonha, vergonha alheia, acreditar que eu não precisava, achar que quem lê autoajuda tem problema (como se eu não tivesse...) e mais um milhão de coisas que não me lembro...

Um belo dia estava assistindo a TV e me deparei com Marília Gabriela entrevistando um cara boa-pinta e falando sobre relacionamentos... Tudo o que eu queria: há mais de um ano solteira e querendo descobrir onde eu errei (a gente se culpa por tudo!).

Eduardo Nunes é seu nome, marqueteiro de profissão e falava sobre relacionamentos de um jeito que eu nunca tinha visto! Apaixonei! De mentirinha, lógico! Mas tudo o que ele falava fazia sentido pra mim, apesar de não concordar com quase nada. Fui pesquisar sobre o rapaz e vi um monte de coisas que me levaram a querer procurar ajuda nos livros dele, autoajuda (eu ainda tenho preconceito e não falo pra todo mundo que eu leio isso!).

O que mais me surpreendeu foi ele dizer que os homens procuram uma mulher que seja puta, amiga e mãe (nesta ordem, meninas!). E os argumentos dele me convenceram, comprei os livros e coloquei em prática algumas coisas.

Espalhei pras amigas (algumas leitoras do blog <3), começamos a ler e discutir. Minha curiosidade foi além, busquei reportagens e artigos online, descobri um português que é o Eduardo Nunes lusófono. As amigas foram se interessando, discutindo e a autoajuda entrou de vez pra minha vida!

Decidi ler tudo o que me interessar e que tenha a ver com relacionamentos. Por quê? Bem, nem eu sei ao certo... Acho que um pouco de cada coisa: fazer dar certo, medo de ficar só (uia!), ter alguém por perto, poder se sentir frágil às vezes, ter com quem conversar (como diria Renato Russo), e mais um milhão de coisas que gostamos de fazer acompanhadas.

Daí eu me lembro de entrar numa livraria com uma amiga e pararmos na sessão de autoajuda com uma amiga e analisarmos o terreno antes de atacarmos as prateleiras! rs Porque ainda não fazem parte de nós. Pesquisei tanto que descobri que até mesmo minha puta preferida (Jennifer Love Hewitt) escreveu um livro contando suas peripécias românticas, a CEO do Facebook também tem um que trata de como a mulher se incomoda e esconde seu sucesso para que a sociedade não a  discrimine (já vi amigas passando por isso!). Tem até Augusto Cury gente, este estou lendo e não está tão interessante, como eu já previa...

Mas o interessante é que a autoajuda entrou na minha vida e pelo visto não vai sair mais... Tem muita coisa pra ler, e como conhecimento nunca é demais, antes ler do que morrer ignorante! :p

4 comentários:

  1. Eu leio autoajuda, não como antes, mas leio sim. E considero as obras de Cury mto além dessa definição. O leio sempre e quem me dera lê-lo por completo! Suas obras me trazem questões de cunho científico mto mais enfáticas que propriamente "consoladoras."
    Beijo.

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  2. Quando somos solteiras sempre temos uma amiga de plantão para ouvir nossas queixas, que geralmente são sobre o “sapo” que escolhemos para príncipe encantado. Mas quando somos casadas ou “em relação estável” (“juntada” no popular), e os conflitos com o amado surgem, aquela amiga BBF também já se casou e você evita desabafar, pois não quer sobrecarregá-la, porque ela tem os próprios problemas...
    Então tem a outra amiga querida, que está solteira, só que você tem medo de que os seus problemas da “vida a dois” a desanime e ela escolha ficar sozinha para sempre, o que seria mais um problema para você.
    E como só os livros tem o poder de te abduzir deste mundo machista, capitalista e estressante, você não pensa duas vezes e começa a ler literatura de autoajuda...
    ... Pois é, comigo foi assim. Acredito que custa mais barato ler livros de autoajuda do que fazer terapia. Eu já comprei uns dois, mas fiz download de vários! E sempre estou lendo algum, principalmente aqueles que prometem explicar como funciona a cabeça dos homens (de um em particular, rsrsrsrs) e de como as mulheres reagem inconscientemente em certas situações.
    Mas o legal é quando você está conversando com outra amiga, a que você considera muito inteligente e moderna, e descobre que ela também lê autoajuda... (rsrs)

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  3. Eu li poucos livros de autoajuda... mas confesso que dois livros me ajudaram muito na época da Síndrome do Pânico. Já esses que você me enviou são ótimos hahahaha, mas há coisas ali que não dá pra aplicar na real life. E fico me perguntando se a mulherada que nunca lê sabe distinguir o que dá para trazer pro mundo real e o que não dá.

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    1. Te garanto que, no começo, em caso de dúvida, a gente tenta tudo! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

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