quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Sério mesmo?!

Sério mesmo?!

Nunca tive um relacionamento sério. Sério mesmo. E fico besta de ver o tanto de gente que hoje em dia compartilha o status de seriedade no facebook. Parece de brincadeirinha! Eu estou já acreditando que não estamos mais levando a sério o que é estar de verdade envolvido com alguém. Não que eu saiba o que isso realmente significa, porque não sei é de nada... mas, minha gente, eu vejo gente que a cada 3 meses muda de relacionamento como muda de roupa e são todos “sérios”!
Na vida real não funciona assim não. Conheço casos e mais casos de pessoas que postam fotos no maior “love”, que estão de perfil comprometidíssimo e não perdem sequer uma oportunidade de “dar em cima” – ou sei lá se não embaixo – da primeira pessoa bobinha que cair no papo. Não! Sinceramente, não dá mais nem vontade de ser de ninguém!
Já estive envolvida por um bom tempo sem me dizer numa relação séria. Amei demais. Mas não vivia o tempo todo dizendo isso nas redes sociais. Bem verdade que a relação acabou; porque tinha que acabar; porque eu também curtia a companhia de outras pessoas; mas lealdade é tudo! De que serve viver de aparências?! A única vez que caí nessa de comportamento-amoroso-relacionamento-sério fui mais levada na brincadeira do que a sério... nem o relacionamento durou e nem foi sério de verdade!
Então fica aquela vontade apenas de “ser”. Sem comprometer. Porque se é para prometer e não cumprir eu prefiro mesmo é ser sincera: sou de quem estiver comigo; quando estiver comigo; e enquanto estiver. Se for para ser sério, será ali, enquanto durar. É assim que espero. E é assim que será.


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Mulheres Complicadas

Um dia você acorda e percebe porque falam que nós mulheres somos complicadas.

Depois de alguns (trinta e tantos) anos, alguns relacionamentos, decepções amorosas, trocas de emprego, você começa a sentir falta de algumas coisas que te incomodaram em determinados momentos da vida...

Ontem, um colega (solteirão convicto de trinta e tantos) chegou ao trabalho exibindo seu presente de Natal: uma aliança de compromisso. Conversa vai, conversa vem, ele acabou soltando que aceitou para não fazer desfeita e que possui uma caixinha onde guarda os souvenires (identificação minha) dos relacionamentos anteriores (!). Continuando a conversa, ele analisou que não usava uma aliança há mais de 3 anos.

As mulheres estão tomando a iniciativa de comprarem os pares de aliança, isso não é minha pauta, apenas quero ilustrar o quanto somos complicadas. Quantas de nós esperam ansiosamente pelo ANEL, sem ao menos comentar com o parceiro? Aí depois saímos falando horrores do coitado porque não comprou, talvez tomar as rédeas e surpreender o rapaz seja a solução. TALVEZ...

Outro dia estava me perguntando por que existem homens que nos abraçam para dormir e outros não. Não sou adepta de dormir de conchinha e muito menos enroscada, mas às vezes acontece (e eu gosto). Mas quando um resolve não nos abraçar durante a noite a gente cobra isso dele, então se ele começar a abraçar demais, reclamamos que precisamos de “mais espaço”.


Quando começamos a reclamar dessas coisas, um filme dos relacionamentos anteriores (pontos fortes e fracos) começa a passar pela nossa cabeça e, instintivamente, analisamos os sujeitos imaginando como eles seriam com as qualidades e atitudes de um, de outro, como se pudéssemos “montar” o homem perfeito.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Momento Raskólnikov

Quem me conhece sabe que eu sou muito, mas muito mesmo fã das obras de Dostoiévski. Mas não li o clássico dos clássicos primeiro. "Crime e Castigo" foi o segundo romance do tio Dosto em que me aventurei, e o que mais marcou minha vida literária.

Este ano me rendi à literatura de autoajuda, aos chick-lit e mais algumas coisas não muito literárias (do meu ponto de vista). Mas ao passar por uma situação daquelas que você comete um erro mega-ultra-blaster, me dei conta de que uma das minhas formas de redenção seria voltar a ler o bom e velho, mais sábio de todos, tio Dosto.

Ler Dosto para mim é uma espécie de terapia, aceitação dos meus erros e tornar-me uma pessoa melhor. Nunca os personagens me pareceram tão reais, tão... EU... Dosto nos joga na cara todas as nossas mazelas e nossas esperanças.

Meu momento Raskólnikov se deu com todos os direitos que Dosto permite: a miséria física, econômica (exagero, eu sei!) e emocional me dominaram. As noites mal dormidas, o suor noturno, os pesadelos, o medo das consequências, a necessidade daquela PALAVRA. Um desespero que só poderia ter uma cura: a leitura de outro Dostoiévski!

Ler Dostoiévski me conforta, me mostra que todos os sentimentos que eu tenho são universais, independente dos meus problemas. O ser humano erra, se arrepende e se omite durante toda a vida, para o seu próprio bem e para o bem do outro.

Divagações dos trinta, eu sou assim!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

De repente trinta e todos



E por estar distraída, um dia você completa 39 anos e começa a se questionar de como chegou a ter todas essas dezenas e unidades de vida sem perceber. Se bem que a sua cabeça parou lá nos trinta e cinco, que é um número mais fácil de lembrar. E sempre no momento de preencher fichas em consultórios médicos, você, por viver divagando, começa a fazer as contas para descobrir a idade...
Também começa a omitir a verdadeira idade, não por vergonha ou por complexo. Omite por que há aqueles que ao saber da nossa idade, nos olham com uma cara de “nossa, tudo isso de idade e você é só isso...”, pois esperam que você com 37, 38, 39, seja basicamente estabilizada (rica, na verdade).
Não somos ricas, porém somos muitas coisas: trabalhadoras, donas de casa, cozinheiras, leitoras, escritoras, blogueiras  e palpiteiras de futebol.  Geralmente damos conta de administrar nossas dívidas, de decorar nossa casa, de quitar o carro, de cuidar de nossa maquiagem, unhas e cabelos.  Somos também baladeiras e adoramos viajar. Somos namoradas, esposas e amantes. E muitas são mães (essas são divas e heroínas).  E várias já estão com o segundo marido ou no vigésimo namorado.
Fazemos hidroginástica e yôga, drenagens e limpeza de pele. Voltamos a estudar em cursos, pós-graduação e mestrado, e muitas já mudaram de profissão. Colocamos os filhos e nossos pais em primeiro lugar, o que sempre fica em conflito com carreira e com nosso boyfriend ou marido.
E conciliar tudo isso na agenda é uma luta constante.
Resumindo:
Chegamos aos 39 anos, mas sempre dizemos 33 ou 35.
Às vezes o humor é de 20 ou 50 anos, depende do ciclo hormonal.
E o corpo? Bem, sempre tentamos manter ou voltar ao corpinho de 25 anos, no mínimo.
Filmes favoritos: De repente trinta, romances “fofos” e as produções dos anos 80 (sempre achamos que são as melhores).
Livros favoritos: os clássicos, alguns best-sellers aceitáveis, vários chick-lit e alguns de autoajuda.
Músicas? É claro que rock e pop, principalmente dos anos 80 (gostamos das bandas atuais, mas não nos descabelamos de fanatismo como antigamente).

E o nosso bolso muitas vezes é como se tivéssemos 13 anos, com dinheirinho suficiente para balas e um cachorro-quente.

Mulheres com mais de trinta: imperfeitas, heroínas e complexas demais para caber num post.


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Falta de assunto, literatura e religião!

Eu andei escrevendo tanto que estou sem ideias para escrever. Há tanto a se dizer sobre nossos problemas, mas meu problema agora é o que e como dizer. E a falta de assunto já virou post!
                Sou exímia observadora de pessoas. Eu adoro andar por aí observando pessoas, até mesmo quando elas observam pessoas, mas não me sinto à vontade ao me sentir sendo observada.
                No último final de semana, tive mais uma experiência observadora. Há dois anos meu carro virou extensão da minha casa, porque é usado em todos os momentos quando não estou em casa ou no trabalho. Mas larguei o carro em casa (por livre e espontânea pressão) para encarar o transporte público (o paraíso dos observadores!).
                Que saudades do meu tempo de trenzão! Eu ouvia as conversas mais insanas, observava as pessoas e, de quebra, lia muito. Agora vejo a vida passar pelos retrovisores, ô tristeza!
                Uma coisa que eu gosto muito de perceber é o que as pessoas fazem no transporte público para passar o tempo (já que na Grande SP se leva e média 2h para ir ou voltar do trabalho).
                 Para minha surpresa (e tristeza!) o trem estava vazio. Mas mesmo assim iniciei meu trabalho de observação, no vagão em que eu estava havia duas pessoas lendo o novo Dan Brown “Inferno”, eram um homem e uma mulher. Muita gente acessando o Facebook. Muita gente ouvindo música. Pouca gente conversando. Muita gente dormindo.
                Muita mulher de saia jeans, com meia calça grossa num frio de 10˚C. Em minha opinião loucura, mas na realidade evangélicas. Como eu sei? Observando os estereótipos. A gente julga uma pessoa pela aparência, não adianta dizer que não. Mas a melhor coisa foi ver duas delas lendo, nada mais nada menos, que “50 tons de cinza” (me surpreendi agora achando link em português criado pela editora brasileira!).
                Sempre houve uma baita discussão sobre quem seria o público deste livro. Uns dizem que são as mulheres casadas há muito tempo e que não tem mais todo aquele sexo do começo do relacionamento, outros que são as reprimidas que não tem coragem de fazer sexo selvagem. Mas eu já vi muita gente ler por curiosidade, gostar e não gostar. Confesso que eu tive curiosidade, mas ao ler a sinopse a perdi!
                A leitura e o gosto literário são pessoais demais. Eu seleciono o que leio pelas sinopses, às vezes me arrependo, outras me surpreendo.  Nem sempre estou aberta a indicações, até ouço, mas ter coragem é outra coisa. Mas aí está a dúvida, o que os “50 tons...” têm para atrair tanta gente? Não são somente as mulheres, são homens, gays, adolescentes (que mal iniciaram a vida sexual)... Temos uma legião de fãs de E. L. James por aí, com direito a trilogia literária e adaptação para o cinema!
                Desde meus tempos de faculdade, identifico Dan Brown como leitura de transporte público por causa da febre que “O código Da Vinci” causou. De dez pessoas que você visse com um livro, oito liam este livro. Tive curiosidade, mas não consegui passar da primeira página.

                 E eu que não tinha assunto pra escrever...

terça-feira, 25 de junho de 2013

Salvai-me da autoajuda, amém!

Durante muitos anos critiquei com todas as minhas forças os livros de autoajuda. Por quê? Foram muitos os motivos: preconceito, vergonha, vergonha alheia, acreditar que eu não precisava, achar que quem lê autoajuda tem problema (como se eu não tivesse...) e mais um milhão de coisas que não me lembro...

Um belo dia estava assistindo a TV e me deparei com Marília Gabriela entrevistando um cara boa-pinta e falando sobre relacionamentos... Tudo o que eu queria: há mais de um ano solteira e querendo descobrir onde eu errei (a gente se culpa por tudo!).

Eduardo Nunes é seu nome, marqueteiro de profissão e falava sobre relacionamentos de um jeito que eu nunca tinha visto! Apaixonei! De mentirinha, lógico! Mas tudo o que ele falava fazia sentido pra mim, apesar de não concordar com quase nada. Fui pesquisar sobre o rapaz e vi um monte de coisas que me levaram a querer procurar ajuda nos livros dele, autoajuda (eu ainda tenho preconceito e não falo pra todo mundo que eu leio isso!).

O que mais me surpreendeu foi ele dizer que os homens procuram uma mulher que seja puta, amiga e mãe (nesta ordem, meninas!). E os argumentos dele me convenceram, comprei os livros e coloquei em prática algumas coisas.

Espalhei pras amigas (algumas leitoras do blog <3), começamos a ler e discutir. Minha curiosidade foi além, busquei reportagens e artigos online, descobri um português que é o Eduardo Nunes lusófono. As amigas foram se interessando, discutindo e a autoajuda entrou de vez pra minha vida!

Decidi ler tudo o que me interessar e que tenha a ver com relacionamentos. Por quê? Bem, nem eu sei ao certo... Acho que um pouco de cada coisa: fazer dar certo, medo de ficar só (uia!), ter alguém por perto, poder se sentir frágil às vezes, ter com quem conversar (como diria Renato Russo), e mais um milhão de coisas que gostamos de fazer acompanhadas.

Daí eu me lembro de entrar numa livraria com uma amiga e pararmos na sessão de autoajuda com uma amiga e analisarmos o terreno antes de atacarmos as prateleiras! rs Porque ainda não fazem parte de nós. Pesquisei tanto que descobri que até mesmo minha puta preferida (Jennifer Love Hewitt) escreveu um livro contando suas peripécias românticas, a CEO do Facebook também tem um que trata de como a mulher se incomoda e esconde seu sucesso para que a sociedade não a  discrimine (já vi amigas passando por isso!). Tem até Augusto Cury gente, este estou lendo e não está tão interessante, como eu já previa...

Mas o interessante é que a autoajuda entrou na minha vida e pelo visto não vai sair mais... Tem muita coisa pra ler, e como conhecimento nunca é demais, antes ler do que morrer ignorante! :p

quinta-feira, 30 de maio de 2013

No automático

Há alguns dias penso em como iniciar este assunto. Tudo porque alguém comentou que havia esquecido de puxar o freio de mão do carro numa descida, e claro, o carro desceu e bateu no carro que estava parado à frente, mas não houve danos.

Lembro que a primeira coisa que eu perguntei foi "Mas como alguém esquece de puxar o freio de mão?", e a pessoa respondeu "simplesmente se esquece."

Depois desse dia, o lance da automatização não saiu mais da minha cabeça.

 Comecei a perceber como o ato de dirigir é automático e se torna instintivo com o tempo (não é disso que este post vai tratar! kkkkkkkkkkk). Durante dias me peguei observando minha direção, como faço tudo sem perceber, especialmente quando estamos acostumadas com o caminho... Sabemos o quanto devemos virar o volante em determinada curva, quando podemos acelerar, frear, ultrapassar os limites de velocidade...

Vivemos no automático. A vida está cada vez mais automática. Sabe as coisas ridículas que são automáticas em minha vida? Ligar o computador quando chego em casa mesmo que eu não vá usá-lo... Ele precisa estar lá, ligado! Já peguei me perguntando por que. Não sei... Juro, não tenho resposta!

Quer mais? Mastigar alguma coisa vendo TV (e ainda bem que ando vendo bem pouco!), ligar o secador na tomada depois do banho, tirar o rímel antes de ir pro banho, passar gloss quando estou saindo pro trabalho...

Pensar nas ações automáticas me fez pensar na automatização dos relacionamentos... É! Vamos abrir as feridas: lembrei de alguns relacionamentos passados em que a companhia começou a ser automática, assim como a forma de se relacionar. Você beija porque tem que beijar, transa porque tem que transar, diz que ama porque tem que dizer.

E eu penso WTF fazemos isso? Comodismo? Medo? Solidão? Sei lá, acho que cada um deve levar consigo um punhadinho de motivos escondidos. Hoje mesmo, lia um artigo pela web que destacava as pessoas que não conseguem ficar sozinhas, aí novamente me lembrei de que deveria escrever este post. Pensei que se elas não conseguem ficar sozinhas é porque também têm isso ligado no automático.

Quando você muda de status suas atitudes mudam, seus pensamentos, seus gostos, tudo se transforma. Afinal, somos seres em construção, e como é difícil nos demolirmos, reconstruirmos,  até alcançarmos o automático de novo, não é?

Mas eu decidi que algumas coisas em minha vida não podem mais voltar pro automático, e que todas as vezes que eu perceber que estão caminhando pra isso, eu vou balançar de leve pra que alguns cacos caiam e eu possa sempre recomeçar. E você, vai viver no automático ou balançar comigo?


sábado, 25 de maio de 2013

A coisa da aparência

Como você escolhe a comida no restaurante? A roupa para aquele encontro especial? A maquiagem arrasadora? O homem da sua vida?

Tudo acontece primeiro pelo olhar, tô errada? Não, somos cada vez mais imagéticos (existe isso gente?)!

A gente prega que não precisa ser bonito, basta ter um bom coração, ser inteligente, falar bem, não ser adepto da escrita facebookiana do "conserteza", mas na verdade, a gente queria mesmo era ter um Tom Cruise, Brad Pitt, George Clooney ou Rodrigo Santoro do lado pra desfilar por aí!

Nessas horas, a gente para e pensa que "eu não sou assim!". Não é uma ova! A gente prega que quem se prende pela aparência são os homens! Quem vê pensa, né, Madre Teresa?

Eu já fui dispensada por um saradão, nada bonito de rosto (veja bem: era só saradão e burro), porque me achou gorda... Aí eu encanei e fiz dieta, pedalei que nem uma louca, fiz caminhadas (pra me descobrir asmática)... E o bonitão nem se lembra que eu existo!

É difícil ser rejeitada por ser quem você é, física e intelectualmente (há quem não tolere pessoas inteligentes, acreditem!)... Seja na busca pela pessoa amada (cadê a Ferrari? rs), na busca por um emprego, na ânsia de conhecer alguém quando você chega num novo ambiente.

Ninguém é o que é por acaso, a gente se forma e se transforma, tenta sempre melhorar. Mas quando você percebe que seu "eu" não tá agradando, é difícil de digerir.

A gente faz isso todos os dias com várias pessoas, em várias situações, sem nos darmos conta... E quando acontece com a gente é quase o fim do mundo!

Este ano, mais uma vez, tive a prova de que a primeira impressão pode ser mudada pra muito melhor. Quem  me conhece sabe, sou adepta dos radicalismos em várias áreas... Mas confesso... a idade pesa e a gente passa a se autoavaliar com mais frequência e cada vez mais rápido.

Não que eu pense que isso vá mudar minhas atitudes ou as suas, mas se autoavaliar e saber que errou, já é um grande passo!

terça-feira, 7 de maio de 2013

Clube das Lulus

Clube da Luluzinha de solteiras depois dos 30 é o que há... de mais insano na face da Terra!

Assistindo "Tudo para ficar com ele" (The Sweetest Thing, 2002) pela 14257112 vez ri muito e (claro!) me identifiquei com vários trechos. Mas o que mais chamou minha atenção foi a reação da personagem da Cameron Diaz ao "conhecer" o rapaz no bar...  No dia seguinte, estava completamente apaixonada e louca pra sair viajando pra reencontrá-lo! Alguma coincidência dos nossos comportamentos, meninas?

Não digo todas, mas aposto que já perseguimos alguns rapazes por aí sem "dar bandeira" achando que era o homem da nossa vida! Vendo o filme e refletindo a respeito do que somos capazes de fazer (talvez instintivamente) para conquistar um homem que só vimos uma vez e achamos ser o homem de nossas vidas, percebi o quanto somos ridículas e imaturas (mesmo depois dos 30! No filme, as personagens têm  pouco menos, 28)!

A gente fica meses sonhando com o cara, imaginando como seria e o cara nem lembra que existimos. Aliás, muitas vezes, nem nos aproximamos. Amor platônico não tem idade e (aposto!) deve acontecer inclusive entre pessoas bem casadas! Duvido que todo mundo tenha uma vida 100% feliz e nem uma pontinha de dúvida quando conhece um cara superbacana, bonitão, com todos os itens intelectuais que você sonhava encontrar em um homem! Não precisam responder, mas eu sei que isso passa pela cabeça de todo mundo! Não se lê pensamento, mas a gente adora imaginar o que se passa na cabeça das pessoas... Eu sou assim!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A primeira divagação pública

Hoje assistia "Não sei como ela consegue" (I Don't Know How She Does It, 2011), com a sempre diva das balzaquianas Sarah Jessica Parker, e pensava: "é muito real!"

Mas, péra, eu não casei, não tenho filhos, nem uma grande carreira (ainda!). Mas busco isso (quase!).

Aos 30 você tem várias certezas que se esvaem até chegar aos 33. É sério. Eu leio auto-ajuda (crucifiquem-me!).

Parker encarna a diva casada e com filhos que Charlotte queria ser no extinto (mas que eu não abandono jamais) Sex and the City. A mulher tem um supercarreira e, a princípio, parece dar conta de tudo. Até que aparecem as reclamações de que não há tempo para os filhos, o marido e o sexo, péra, o que é isso??? Crise à vista!

Aos 30 e poucos acredito que (casadas ou não) tenhamos passado por isso. E aí? E aí, bem, também preciso descobrir e meu guru da auto-ajuda (ele diz que é marketing feminino!) que o que nos falta é conversar mais sobre nossos relacionamentos... Aliás, nunca tomei tanto "tapa na cara" como tomei lendo esses livros de auto-ajuda quem tanto andam me ajudando a descobrir que eu não sou assim...